A pelotização é o processo industrial de transformação de finos de minério de ferro em pelotas esféricas. Elas são formadas por aglomeração e ganham resistência mecânica após a queima e sinterização em fornos em altas temperaturas. Esses fornos lineares têm grande comprimento e possuem mais de 40 queimadores de gás natural ou combustível líquido. O formato em pelotas é usado em altos-fornos para a produção de aço em siderúrgicas ou em sistemas de redução direta para a produção de ferro. O empilhamento das pelotas no alto-forno possibilita a circulação do ar entre os espaços livres e tem que possuir uma resistência mecânica para suportar o peso das camadas superiores. Nos fornos de pelotização há as regiões de secagem, pré-queima, queima, pós-queima e resfriamento. O tempo de duração de cada etapa, dado pela velocidade dos carros-grelha, e a temperatura a que são submetidas as pelotas têm forte influência sobre a qualidade da pelota. Por isso é importante estudar os processos de combustão e as temperaturas ao longo do forno e sua distribuição dentro de cada carro.
Também é de interesse as emissões de CO, CO2, NOx e SOx produzidas pela queima dos combustíveis e das pelotas. Todas as empresas estão interessadas em diminuir sua pegada ambiental, operar dentro das restrições da legislação e causar o menor impacto no meio ambiente. Para isso elas estudam diferentes tipos de combustíveis e projetam vários tipos de queimadores. Geralmente a melhoria das emissões vem acompanhada do aumento da eficiência de partes do processo. É uma oportunidade para repensar o projeto atual dos equipamentos e queimadores para melhorar sua operação. Para isso é interessante ter o apoio da ATS para a pesquisa e desenvolvimento para projetar equipamentos inovadores com o menor custo operacional ou experimental possível. A ATS utiliza a simulação com o CFD++ para reduzir custos de testes e fabricação de protótipos, pois é capaz de construir um gêmeo digital preciso do processo de combustão da planta.
A ATS desenvolveu um trabalho de longo prazo para a Samarco entender os processos físicos dos seus fornos de pelotização. Foram trabalhados os fornos 1,2,3 e o mais novo 4. Várias partes do forno foram simuladas como câmaras de combustão e zona de resfriamento, inclusive com manifold de alimentação de ar dos ventiladores. Foi estudada a aerodinâmica da câmara de combustão e os queimadores num estudo sobre deflexão de chama de gás natural, que estava gerando um depósito de material fundido e um aumento da taxa de manutenção do forno. Também foi estuda as temperaturas da parede da zona de resfriamento para verificar o tipo de material refratário e os limites operacionais. Por fim, foram estudadas as vazões e as velocidades de cada carro na zona de queima e de resfriamento para verificar a homogeneidade e a consequência para a qualidade do produto. Foi estudada também a distribuição de vazão do manifold de distribuição de ar da zona de resfriamento. Por fim, foi feita uma análise de erosão nos pontos de maior velocidade perto das paredes da zona de resfriamento. Essas análises usaram o software CFD++ da Metacomp Technologies.
Ainda para os fornos de pelotização da Samarco, foi feito uma análise de depósito de partículas em juntas de expansão em algumas tubulações de ar. O ar do forno, após passar pelos carros-grelha, tem partículas pequenas de óxido de ferro. Essas partículas podem incidir em superfícies ou paredes, mas também podem ser depositadas em curvas ou cavidades. A ATS fez as simulações para aprovar um novo projeto de junta de expansão feito pela AGE Engenharia.
Para a Vale, foi estudado um novo tipo de queimador, com tecnologia de baixa emissão de óxidos de nitrogênio NOx (denominado Low Nox) para seus fornos de pelotização. Mais de quinze configurações e opções de projeto foram estudadas antes do protótipo ser feito. Uma configuração ideal foi achada por meio da aplicação da ferramenta CFD++ considerando um modelo cinético químico de combustão e de geração de NOx térmico. A ATS especificou e mandou fabricar um cavalete de medição de pressão, temperatura e vazão. Ele foi feito especialmente para o teste que foi realizado no forno real da Vale em Vitória. Este foi um trabalho de pesquisa e desenvolvimento de três anos e obteve grande sucesso e resultados para o cliente, que desenvolveu uma solução de baixo custo, com pouco teste e com a fabricação de apenas um protótipo. Com o projeto feito pela a ATS, a Vale poderá especificar queimadores e formas de operação para reduzir a emissão de NOx.
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