Marcos na Tecnologia da Aviação Elétrica
No dia 19 de janeiro de 2023, a ZeroAvia conduziu o primeiro voo da maior aeronave elétrica movida a hidrogênio do mundo, o “Dornier 228”, marcando um avanço significativo no desenvolvimento da tecnologia de aviação sustentável.
O “Dornier 228” utiliza uma combinação de motores elétricos e uma célula de combustível de hidrogênio para alimentá-los, com a célula fornecendo energia para os motores e recarregando as baterias do avião. Essa tecnologia tem o potencial de reduzir significativamente a pegada de carbono das viagens aéreas, uma vez que as células de combustível de hidrogênio produzem apenas água como subproduto.
Empresas envolvidas na Aviação Elétrica
Além do “Dornier 228”, várias outras empresas estão desenvolvendo projetos de aeronaves elétricas, incluindo startups como a Eviation com seu avião elétrico de nove passageiros chamado Alice. O Alice é alimentado por um sistema de bateria de íon-lítio e tem um alcance de 460 quilômetros e pode voar a uma velocidade de até 480 Km/h.
Outras startups na indústria de aviação elétrica são: Heart Aerospace com seu avião ES-30 para 30 passageiros, Eve, Lilium, Vertical, Volocopter e Joby com seus e-VTOLS. Empresas estabelecidas como Rolls-Royce, Airbus e Boeing, também desenvolvem seus próprios projetos de aeronaves elétricas.
Desafios e o Futuro da Aviação Elétrica
Apesar dos avanços, a aviação elétrica ainda enfrenta desafios, como a adequação regulatória, o desenvolvimento de baterias mais potentes e duradouras, e a necessidade de infraestrutura aeroportuária adequada para apoiar aeronaves elétricas.
Em particular, o desenvolvimento de baterias mais eficientes é crucial para o sucesso da aviação elétrica, pois determina o alcance e a capacidade de carga útil das aeronaves. Atualmente, a densidade de energia das baterias usadas na aviação elétrica é menor do que a dos combustíveis fósseis, fazendo com que seu peso e custo ainda sejam um desafio.